quarta-feira, 11 de maio de 2011

A elas

Mergulho no mais belo inferno
Só para encontrá-las.
São tão belas,
Tão arrumadas...
Vêem tão singulares
Jogando-me olhares
Desejando em meio às tantas outras
Que eu as escolha. Abusadas!
Falam-me aos ouvidos
Deslizam-se até meus dedos
Entrelaçam-se
E insistem até me enlouquecer.
E são tantas que eu preciso,
E tantas a escolher...
E quando me ganham
Querem logo para o papel correr.
Palavras danadas!
Querem mesmo é me usar
E em meio aos papéis de meus poemas
Se eternizar.

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